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De Lucas Pereira Witt

sábado, 16 de abril de 2011

Canção do Exilio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.


Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.


Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.


Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.


Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

É uma das poesias mais conhecidas de Gonçalvez Dias. Dois versos desse poema, podem ser encontrados no Hino Nacional Brasileiro ("Nossos bosques têm mais vida,/Nossa vida, mais amores.")

Gonçalves Dias --> Poeta - Romantismo <--

Aluno de Direito em Coimbra a partir de 1840, Gonçalves Dias foi colega dos principais escritores da primeira fase do Romantismo português. Inspirado por essa convivência e a saudade da pátria, escreveu a "Canção do Exílio" - poema que se tornou tão célebre que alguns de seus versos são citados no Hino Nacional brasileiro.
Orgulhoso do fato de ser descendente de brancos, índios e negros, seu pai era o
comerciante português João Manuel Gonçalves Dias, e a mãe, Vicência Ferreira, mestiça.
De volta ao Brasil, viveu no Rio de Janeiro entre 1846 e 1854. Em 1849, foi nomeado professor de Latim e História do Colégio Pedro II, e fundou a revista literária "Guanabara" junto com Araújo Porto Alegre e Joaquim Manuel de Macedo.
Em 1851, a mãe de Ana Amélia Ferreira não concordou com a paixão do mestiço Gonçalves Dias por sua filha. Várias de seus poemas, inclusive "Ainda uma vez, Adeus" foram escritos para Ana Amélia. Frustrado, casou-se no Rio, em 1852, com Olímpia Carolina da Costa, de quem se separou em 1856.
Nomeado para a Secretaria dos Negócios Estrangeiros, viveu na Europa de 1854 a 1858, em missão oficial de estudos e pesquisa. Viajou para a Alemanha, onde o livreiro-editor Brockhaus editou os primeiros quatro cantos de "Os Timbiras", compostos dez anos antes. Voltou ao Brasil e, entre 1861 e 62, navegou pelos rios Madeira e Negro, com uma missão científica de exploração.
De 1863 a 1864, viajou pela Europa em busca de tratamento para sua saúde bastante abalada. Passou por estações de cura de várias cidades européias. Em 10 de setembro de 1864, embarcou para o Brasil no navio Ville de Boulogne, que naufragou nas costas do Maranhão. O poeta foi a única vítima, aos 41 anos de idade, porque não teve forças para sair do camarote. Segundo a crítica, suas principais obras literárias foram escritas até 1854: os "Cantos", as "Sextilhas", a "Meditação", os trechos iniciais de "Os Timbiras", e a peça de teatro "Leonor de Mendonça". No período final, favorecido pelas comissões oficiais e as viagens à Europa, escreveu o "Dicionário da Língua Tupi", os relatórios científicos, as traduções do alemão, e o final da epopéia "Os Timbiras".
Sua obra pode ser enquadrada no Romantismo. Procurou formar um sentimento nacionalista ao incorporar assuntos, povos e paisagens brasileiras na literatura nacional. Ao lado de José de Alencar, desenvolveu o indianismo.

sábado, 30 de outubro de 2010

O guaridão de Memorias


"O Guardião de Memórias" é uma fascinante história sobre vidas paralelas, famílias separadas pelo destino, segredos do passado e o infinito poder do amor verdadeiro. Inverno de 1964. Uma violenta tempestade de neve obriga o Dr. David Henry a fazer o parto de seus filhos gêmeos. O menino, primeiro a nascer, é perfeitamente saudável, mas o médico logo reconhece na menina sinais da síndrome de Down. Guiado por um impulso irrefreável e por dolorosas lembranças do passado, Dr. Henry toma uma decisão que mudará para sempre a vida de todos e o assombrará até a morte: ele pede que sua enfermeira, Caroline, entregue a criança para adoção e diz à esposa que a menina não sobreviveu. Tocada pela fragilidade do bebê, Caroline decide sair da cidade e criar Phoebe como sua própria filha. E Norah, a mãe, jamais consegue se recuperar do imenso vazio causado pela ausência da menina. A partir daí, uma intrincada trama de segredos, mentiras e traições se desenrola, abrindo feridas que nem o tempo será capaz de curar. A força deste livro não está apenas em sua construção bem amarrada ou no realismo de seus personagens, mas, principalmente, na sua capacidade de envolver o leitor da primeira à última página. Com uma trama tensa e cheia de surpresas, O guardião de memórias vai emocionar e mostrar o profundo - e às vezes irreversível - poder de nossas escolhas.

O Menino do Pijama Listrado


Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus.Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga.
Em uma de suas andanças Bruno conhece Samuel,um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do pijama listrado é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

Menino de Engenho


A obra Menino de Engenho tem como cenário o interior paraibano, a Fazenda Santa Rosa eo engenho de açucar do avó do menino Carlinhos.Aos quatro anos de idade, Carlinhos, após a moste da mãe, assassinada pelo pai enlouquecido e posteriormente internado, o menino vai viver na fazenda do avô materno, o senhor de engenho José Paulino.A adaptação de Carlinhos e suas sucessivas perdas estão presentes ao longo da narrativa. A convivência com tio Juca, e a mentalidade machista, revelam na descrição do emio a influ~encia da cultura patriarcal e escravocrata, fazendo parte da infãncia do menino.A cultura e a estrutura do engenho estão centradas na economia açucareira em declínio. A ferramenta que move o engenho é a mão-de-obra escrava. Negras e negros compõem a estrutura produtiva através de um trabalho escravo, onde a exploração dos trabalhadores e trabalhadoras retrata um painel econômico e social. O senhor de engenho representa o poder econômico, o latifúndio e a exploração do serviço braçal.O contraste entre a Casa Grande e a Senzala, a sociedade hipócrita e sexualmente pervertida, onde a promiscuidade e a exploração sexual das negras fazia parte de uma relação sem escrúpulos do senhor de engenho (dominador) e das escravas negras(dominadas). A narração feita em primeira pessoa pelo protagonista Carlinhos, retrata com naturalidade a conviv~encia numa sociedade estruturada no poder senhoril e suas regras de dominação. As negras eram comparadas a animais domésticos, mais intimanete ligadas à Casa Grande, executanto trabalhos sem remuneração que se perpetuavam geração após geração. A gravidez e as doenças venéreeas eram uma constante entre as escravas negras exploradas pelos senhores de engenho.Carlinhos se inicia sexualmente com uma escrava e contrai doença venérea, na época motivo de orgulho para um homem.Aos quinze anos Carlinhos é mandado para um colégio interno e deixa o engenho de açucar do avô José Paulino em vias de decadência com a chegada das usinas de açucar.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pontos turisticos de São Paulo - SP

Olá leitores...

Essa semana eu fui para São Paulo capital e tive muito conhecimento de como é uma cidade grande de verdade.
São Paulo é praticamente dividido em três partes.
Uma das partes é a favela.
A outra parte é a do Centro Velho, aonde localiza-se a famosa '25 de Março' e o mercado municipal, a qual é muito cheia, parecido com um formigueiro. [risos]
A ultima parte é a do Centro Novo, é a parte nobre de São Paulo, aonde fica a 'Avenida Paulista'.
São Paulo é uma cidade muito populosa e como consequencia há muito vandalismo, pois há muita 'pixação' e degradação do património publico, e poluição, o rio Tiete praticamente é um esgoto aberto de tanto lixo e canos que vão parar nele.
Mas deixando isso de lado, São Paulo tem muita cultura como os que eu fui visitar:
[IMAGENS]
Catavento cultural e educacional:

Bienal do Livro:

Museu da Lingua Portuguesa:

Catedral:
Masp (Museu de Arte de São Paulo):

MAM (Museu de Arte Moderna):
Isso é um pouco de muita coisa de São Paulo, vale a pena conferir!
Muito obrigado pela sua participação e até logo!

terça-feira, 6 de julho de 2010

O Pequeno Príncipe

O Pequeno Príncipe

No nosso primeiro livro, eu queria fazer um comentário das primeiras paginas do livro, sobre o desenho que Antoine de Sant-Exupery faz.







Todo mundo pensa num chapéu, mas é uma jibóia comendo o elefante, já que ninguém descobre, ele desiste por pensar que tem uma imaginação muito fértil.
Na minha opinião, eu acho que ele poderia continuar com seus desenhos pois cada desenho que ele faz é um aprimoramento nas técnicas artísticas.

Eu escolhi esse livro pelo motivo desse desenho, que mostra que os adultos não tem interesse e criatividade para observar desenhos de crianças.

Lucas Pereira Witt.
Obrigado.